quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trigésimo Quarto Quadro de Quarenta - MONGE JOÃO MARIA D"AGOSTINI

Nome do quadro: O primeiro monge – joão maria d’agostini A região do Contestado foi largamente percorrida por dois monges, de 1845 a 1908. O primeiro se chamava João Maria D’Agostini, era italiano de origem. Benzia, curava e não fazia ajuntamento de pessoas nem dormia na casa de ninguém. Veneradíssimo batizou milhares de moradores do sul do Brasil. Desapareceu por volta de 1890. O primeiro deles, o monge Giovanni "João" Maria D'Agostini, era imigrante italiano e residiu em Sorocaba (São Paulo), mudando-se em seguida para o Rio Grande do Sul, onde viveu entre os anos de 1844 e 1848 nas cidades de Candelária, no morro do Botucaraí, e Santa Maria, no Campestre. Introduziu nessa região o culto a Santo Antão, que é considerado o “pai de todos os monges”, cuja festa continua até os dias atuais, comemorada em 17 de janeiro. A região do Campestre passou a ser chamada, desde então, de Campestre de Santo Antão. Sua prisão foi decretada em 1848, pelo General Francisco José d’Andréa (Barão de Caçapava), mediante o temor de levantes e concentrações populares que começavam a ser comuns naquela região, ficando o monge foi proibido de voltar ao Rio Grande do Sul. Refugiou-se na Ilha do Arvoredo (SC), depois em Lapa (PR), na serra do Monge, e em Lages (SC), desaparecendo misteriosamente em seguida. Os historiadores defendem que o monge João Maria morreu em Sorocaba, em 1870. Mas em Santa Catarina há histórias que ele morreu no Morro do Taió, município de Santa Teresinha. Contam pessoas da região que João Maria dizia ser o Morro do Taió um lugar santo, o próprio paraíso, e que lá não seria necessário trabalhar, e lá gostaria de morrer. Vindo da Itália para o Brasil em 1844, João Maria de Agostinho logo fixou residência em Sorocaba, no interior de São Paulo. Anos mais tarde, passou pelo Rio Grande do Sul, por Santa Catarina e pelo Paraná realizando curas valendo-se de fontes de água que o povo acabaria considerando santificadas. Adquiriu enorme fama entre a população que vivia próxima ao caminho das tropas, permanecendo na Região Sul até pelo menos 1870. Levava uma vida humilde e ascética, fazendo penitências, dirigindo orações e receitando ervas.

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