terça-feira, 22 de maio de 2012

Décimo nono quadro de quarenta - Monumento em Lages (SC) - Refúgio do Primeiro Monge

João Maria D’Agostini O primeiro deles, o monge João Maria d’Agostinho, era imigrante italiano e residiu em Sorocaba (SP), mudando-se em seguida para o Rio Grande do Sul, onde viveu entre os anos de 1844 e 1848 nas cidades de Candelária, no morro do Botucaraí, e Santa Maria, no Campestre. Introduziu nessa região o culto a Santo Antão, que é considerado o “pai de todos os monges”, cuja festa continua até os dias atuais, comemorada em 17 de janeiro. A região do Campestre passou a ser chamada, desde então, de Campestre de Santo Antão. Sua prisão foi decretada em 1848, pelo General Francisco José d’Andréa (Barão de Caçapava), mediante o temor de levantes e concentrações populares que começavam a ser comuns naquela região, ficando o monge foi proibido de voltar ao Rio Grande do Sul. Refugiou-se na Ilha do Arvoredo (SC), depois em Lapa (PR), na serra do Monge, e em Lages (SC), desaparecendo misteriosamente em seguida. Os historiadores defendem que o monge João Maria morreu em Sorocaba, em 1870. Mas em Santa Catarina há histórias que ele morreu no Morro do Taió, município de Santa Terezinha. Contam pessoas da região que João Maria dizia ser o Morro do Taió um lugar santo, o próprio paraíso, e que lá não seria necessário trabalhar, e lá gostaria de morrer.

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