segunda-feira, 9 de abril de 2012

PROJETO CONTESTADO 2012

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ANTONIO GONZAGA















PROJETO
ACERVO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO”
ARTE E EMOÇÃO NA
TRANSPOSIÇÃO DA HISTÓRIA CONTADA PARA A ARTE FIGURATIVA

- 40 quadros pintados com tinta a óleo
representando cenas inéditas sobre o cotidiano da época da Guerra do Contestado;
a arte da tela adquirindo vida com as respectivas cenas dos quadros representadas em cenários reais por meio de objetos antigos e alunos da escola.













PORTO UNIÃO – SC
2012
Os quadros aqui projetados representam traços de almas e retratos de vidas.
São uma homenagem à todos aqueles que faleceram durante a Guerra do Contestado, buscando uma vida mais justa para todos.















































































JUSTIFICATIVA

            No dia 23 de novembro de 2011, foi realizado no Núcleo Universitário de Porto União o lançamento do Projeto Contestado: Desvendando os 100 anos da Guerra.
           A Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga (SC) teve representatividade no evento apresentando 08 (oito) quadros alusivos à Guerra do Contestado, evidenciando o papel da mulher guerreira da época.
           No lançamento do Projeto Contestado, o evento contou com a presença das seguintes autoridades: professora Clarice Gaudêncio, assessora da Vice-reitoria, representando também o reitor da Universidade, professor José Alceu Valério, Dayse Paludo assessora do Deputado Pedro Uczai, professor Otto Robert Lessing coordenador do núcleo Universitário de Porto União, representando também o pró-reitor do campus Universitário de Canoinhas, professor Argos Gumbowsky, prefeito municipal de Porto União Renato Stasiak e o diretor Administrativo Celso Pinto Cordeiro representando o prefeito municipal de União da Vitória Carlos Alberto Jung, além de acadêmicos e docentes do núcleo.
           O Professor Otto, em nome do pró-reitor fez o uso da palavra e declarou aberto o Seminário de lançamento do Projeto dos 100 anos do Contestado, logo em seguida os professores: Almir Rosa de política, Teresinha Wolf de educação, professor Eloi Tonon de religião e Joaquim Osório Ribas de economia realizaram um debate acerca da temática “ Os 100 anos do Contestado e as perspectivas de desenvolvimento para a região”.
            Para finalizar a professora Clarice Gaudêncio apresentou a todos os presentes o Projeto Contestado: Desvendando os 100 anos da Guerra.
            As fotos acima mostram (a) a abertura do evento, (b) os corredores da UnC – Porto União com a exposição coordenada pela amiga da escola, a artista Mariana Martinnely, (c-d-e) a composição da mesa, (f) o mestre de cerimônia Aloísio Witiuk, a professora Nadia Maria Maltauro Ayub representando a E.E.B.Antonio Gonzaga e a artista Mariana Martinnely – autora e instrutora de arte junto aos alunos.
        No dia 24 de novembro de 2011 a Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga (SC) teve representatividade na exposição alusiva à Guerra do Contestado na Universidade do Contestado em Canoinhas (SC). Novamente evidenciando o papel da mulher guerreira da época do Contestado as fotos abaixam descrevem o intuito de cada obra:

Homenagem a Maria Rosa – jovem que liderava as guerrilhas

Homenagem a Chica Pelego – cuidava dos feridos e doentes

Homenagem a Ana Paes – costurava e bordava as bandeiras dos fanáticos




Demonstração da crueldade – incêndio e matança de gente




Painéis com registros históricos da Guerra do Contestado



Painéis com registros históricos da Guerra do Contestado

Praticar “arte” não significa nascer artista, mas significa querer, sonhar e ter oportunidade. Todas as pessoas são capazes, desde que se emocionem. A nossa região pode ser considerada um berço cultural para representação artística, desde a sua história aos recursos naturais existentes.
Pode-se levar os alunos da Educação Básica ao desenvolvimento da sensibilidade artística, construindo trabalhos relacionados desde a colonização até as condições atuais de progresso.
É importante que os estudantes observem um determinado tema, admirem, comentem, coloquem-se no lugar do outro e realizem a comparação entre o passado e o presente. É neste ponto que a “arte” pode emocionar, para que por meio do desenvolvimento do senso crítico durante as comparações realizadas, desabroche a consciência, para que sejam agentes atuantes e participativos num futuro melhor para todos.



OBJETIVO GERAL

          Visto que a Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga de Porto União – SC já tem uma caminhada iniciada em direção às comemorações alusivas aos 100 anos do Contestado, este projeto tem vistas à criação de 40 quadros pintados com tinta a óleo com cenas inéditas sobre o cotidiano da época da Guerra do Contestado.
          O que se pretende é elaborar um acervo pedagógico para o ensino sobre a Guerra do Contestado, com arte e emoção na transposição da história contada para a arte figurativa. O inédito deste trabalho está no fato de a arte da tela adquirir vida com as respectivas cenas dos quadros representadas em cenários reais por meio de objetos antigos e alunos da escola.
             Num conjunto de quarenta trabalhos, em óleo sobre tela e em grandes dimensões, a artista Mariana Martinelli ilustrará a história bélica do Contestado, palco de sangrentos combates ocorridos entre 1912-1916 na região do Planalto Catarinense, tendo como causas principais:  sentimento de revolta e desamparo do caboclo, abandonado à sua própria sorte, desassistindo de qualquer ação governamental, contando apenas com suas crenças, sua coragem e espírito de luta na defesa de seus direitos;  expulsão dos posseiros de suas terras pela "Brasil Railway Co." (construtora da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande) e de sua subsidiária, a "Southern Brasil Lumber & Colonization Co." (com atuação na exploração de reservas florestais e exportação de madeira); a questão de limites entre Paraná e Santa Catarina, envolvendo a disputa de uma área de 47.820 Km2;  movimento messiânico de grandes proporções alicerçado no misticismo caboclo e fortalecido pelas pregações, curas e promessas dos "monges";  organização social do planalto.







OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·       Impulsionar a comunidade para que a Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga seja a primeira escola a promover o resgate documental, a revisão histórica da Guerra do Contestado e a identificação do Homem do Contestado - caboclo, através de um grande projeto histórico-cultural que reúna depoimentos de historiadores, sociólogos, pesquisadores, folcloristas, músicos e artistas.
·       Orientar a comunidade escolar sobre como colocar na tela, a pintura do expressionismo místico marcante, as paisagens, os costumes e tradições, a índole guerreira e a fé pura do homem do Contestado.
·       Este trabalho permitirá que os alunos da Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga e da região de Porto União da Vitória (Médio Iguaçu) conheçam a História da Guerra do Contestado por meio do registro artístico de retratos de vidas.
·       As etapas da evolução e desenvolvimento da região de Porto União da Vitória (Médio Iguaçu) serão representadas por meio do talento artístico dos estudantes.
·       O principal desafio será possibilitar aos estudantes a oportunidade de perceber que a arte é inerente à vida, ou seja, mesmo quando se pensa que não se é capaz de realizar algo, pode acontecer o contrário, desde que haja o incentivo, apoio e afetividade no ato de ensinar. A valorização do ser humano é o preceito principal da escola.
·       Coletar objetos antigos utilizados na época da Guerra do Contestado (chaleiras, bules, talheres, celas, facas, facões, espadas, armas de fogo, bolsas para munição, canhões, utensílios domésticos e outros). Tais objetos serão representados nas telas e também utilizados em período de exposições, compondo cenários vivos, reais, saídos da tela.
·       Criar 40 (quarenta obras de arte) – tela e tinta a óleo – mostrando cenas sobre o episódio da Guerra do Contestado, criadas pela amiga da escola Mariana Martinelly, com a participação de educandos envolvidos no projeto.
·       Representar por meio de corte e costura os trajes das pessoas que estão nos quadros, para que possam ser vestidos por educandos no período de composição dos cenários que estão representados nas obras de arte.
·       Os principais temas que serão representados nas obras de arte são os seguintes: retratos de vida da geração matuta que provocou o Contestado”, índios xoklengs e kaigangs, antigos caboclos (miscigenação de portugueses, espanhóis, kaigangs e xoklengs), ferrovia, fazendeiros, detentores de sesmarias, religiosidade (messianismo, misticismo e fanatismo), gaúchos, imigrantes (norte-americanos, ingleses,  franceses, portugueses, espanhóis, suíços, austríacos, holandeses, russos, austríacos, poloneses, ucranianos, alemães, sírios, libaneses, africanos, ciganos,  japoneses), integrantes de bugreiros, caçadores de índios, combatentes da Guerra do Paraguai, desertores das tropas da Revolução Federalista, coronéis e bendegós.
·       Construir um projeto estudantil para alunos da Educação Básica que lhes proporcione orgulho, alegria e sentimentos, ao retratar os problemas sociais referentes à nossa colonização e consequentemente à ecologia local.
·       Realizar exposições para valorizar a comunidade.
·       Participar de exposições abertas à visitação com as obras de arte realizadas com a participação dos alunos da escola.
·       Organizar um panfleto de divulgação sobre o andamento das atividades e registro fotográfico do(a) aluno(a) em processo criativo, apontando o “passo a passo” da produção.
·       Organizar um acervo bibliográfico que revele os(as) artistas surpreendentes que compõem o universo de estudantes da Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga no ano 2012.





METODOLOGIA

            Por meio de um projeto específico reunir os alunos e durante 15 minutos, contar uma história, poema ou lenda sobre o Contestado.
            Conversar, ouvir as falas dos alunos, debater sobre os comentários realizados, e permitir que o imaginário de cada um ilustre a história contada.
           Desenhar com grafite em papel para desenho todos os detalhes que forem comentados durante o debate.
          Pintar o quadro criado em tela e tinta a óleo.
           Montar o cenário criado no quadro utilizando os mesmos objetos e trajes que estão no quadro.
          No momento da exposição do quadro, exibir conjuntamente o cenários e educandos vestidos a rigor.


MATERIAL NECESSÁRIO
Material
Quantidade
Preço Unitário
Preço total
Tela 1m por 1m
40 eucatex
2,00
80,00
Tintas a óleo (tecido)
40
1,00
40,OO
Hora aula – prof. artista
0,00
0,00
0,00
Máquina fotográfica



Máquina costura



Tecidos



Fios



Objetos Antigos - doações



TOTAL







quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PROJETO “ACERVO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO” - ARTE E EMOÇÃO COM USO DE MATERIAIS INUSITADOS

PROJETO “ACERVO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO”
* ARTE E EMOÇÃO COM USO DE MATERIAIS INUSITADOS
* UMA TRANSPOSIÇÃO DA HISTÓRIA CONTADA PARA A ARTE FIGURATIVA



Alusivo à paz do mundo que começa na escola e uma forma de acreditar no potencial dos alunos.

Os quadros desta exposição representam traços de almas e retratos de vidas. Representam uma

 homenagem a todos aqueles que faleceram durante a Guerra do Contestado, buscando uma vida mais justa para todos.





A ESCOLA DEVE EDUCAR PARA O ENTENDIMENTO DO QUE É QUALIDADE DE VIDA





ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ANTONIO GONZAGA

PORTO UNIÃO - SC       -       2011



ÁREA: Histórica e Ambiental



JUSTIFICATIVA



        Este trabalho permitirá que os alunos da Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga e da região de Porto União da Vitória (Médio Iguaçu) conheçam a história da região por meio do registro artístico de retratos de vida.

        As etapas da evolução e desenvolvimento de União da Vitória serão representadas por meio do talento artístico dos estudantes .

        É possível exercitar a arte utilizando materiais inusitados tais como: carvão, terra, tinturas extraídas de sementes, vegetais e outros. O que se pretende é ressaltar para os educandos que coisas fabulosas podem acontecer, quando uma pessoa objetiva “fazer alguma coisa” com as coisas que estão ao seu redor. A criatividade aflora, mesmo que não se tenha as devidas condições materiais. A arte possibilita a representatividade do sentimento humano, sem que sejam necessários grandes recursos financeiros.

        Assim, a própria natureza se configura como principal fornecedora de matéria prima para a execução de obras artísticas. O ponto crucial deste projeto não será o resultado obtido (que será excelente), mas sim o exercício de criatividade realizado para obtê-lo. Provaremos que aonde o ser humano coloca o coração, não tem como não ficar bom!

        O principal desafio será possibilitar aos estudantes a oportunidade de perceber que a arte é inerente à vida, ou seja, mesmo quando se pensa que não se é capaz de realizar algo, pode acontecer o contrário, desde que haja o incentivo, apoio e afetividade no ato de ensinar. A valorização do ser humano é o preceito principal da escola.

Praticar “arte” não significa nascer artista, mas significa querer, sonhar e ter oportunidade. Todas as pessoas são capazes, desde que se emocionem. A nossa região pode ser considerada um berço cultural para representação artística, desde a sua história aos recursos naturais existentes.

Pode-se levar os alunos da Educação Básica ao desenvolvimento da sensibilidade artística, construindo trabalhos relacionados desde a colonização até as condições atuais de progresso.

Com material inusitado, de baixo custo, é possível elaborar na escola, um acervo histórico e permanente, iniciando-se pelo tema “Retratos de vida dos índios das tribos guarani, kaigang (botocudos) e xokleng”.

É importante que os estudantes observem um determinado tema, admirem, comentem, coloquem-se no lugar do outro e realizem a comparação entre o passado e o presente. É neste ponto que a “arte” pode emocionar, para que por meio do desenvolvimento do senso crítico durante as comparações realizadas, desabroche a consciência, para que sejam agentes atuantes e participativos num futuro melhor para todos.

Os próximos temas a serem explorados serão Retratos de vida da geração matuta que provocou o Contestado nos quais serão realizadas obras alusivas à:

· Índios xoklengs e kaigangs

·       Bandeirantes

·       Antigos caboclos (miscigenação de portugueses, espanhóis, kaigangs e xoklengs)

·       Coronel Amazonas Marcondes

·       Ferrovia

· Fazendeiros

· Detentores de sesmarias

· Religiosidade (messianismo, misticismo e fanatismo)

· Gaúchos

·       Imigrantes ingleses

·       Imigrantes portugueses

·       Imigrantes espanhóis

·       Imigrantes suíços

·       Imigrantes austríacos

·       Imigrantes holandeses

·       Imigrantes russos

·       Imigrantes austríacos

· Imigrantes poloneses

· Imigrantes ucranianos

· Imigrantes alemães

· Imigrantes sírios

·       Imigrantes libaneses

·       Imigrantes africanos

·       Imigrantes gaúchos

·       Imigrantes ciganos

· Ciganas

· Integrantes de bugreiros

· Caçadores de índios

· Combatentes da Guerra do Paraguai

· Desertores das tropas da Revolução Federalista

· Coronéis e bendegós





OBJETIVOS ESPECÍFICOS:



· Incentivar o educando ao exercício da arte como forma de aprendizado de conteúdos interdisciplinares.

· Orientar o educando a descobrir seu próprio talento artístico.

· Mostrar aos alunos a possibilidade de analisar a História de Porto União da Vitória, por meio de obras artísticas renascidas de material alternativo, inusitado, oriundo de coisas que descartamos.

· Descobrir o belo no tema “Contestado” onde a maioria só enxerga a Guerra.

· Transformar materiais comuns (grafite, carvão, terra, extratos de sementes) em materiais para elaboração de obras de arte permanentes.

· Evidenciar a obra do artista Willy Zumblick.

· Construir um projeto estudantil para alunos da Educação Básica que lhes proporcione orgulho, alegria e sentimentos, ao retratar os problemas sociais referentes à nossa colonização e consequentemente à ecologia local.

· Proporcionar aos alunos participantes, a oportunidade de aprender sobre a produção, seleção e recolhimento de objetos alternativos, necessários para o desenvolvimento do projeto, tais como: colar de sementes, lascas de imbuia, lascas de pinheiro do Paraná, leque, pinhão, cuia de chimarrão, bomba de chimarrão, bota, espora, casca de laranja, cestos de palha, cigarro de palha, faca, café, chimarrão, penas de passarinho, cachimbo, fumo e outros.

· Realizar exposição na escola para valorizar o trabalho dos alunos.

· Participar de exposições abertas à visitação com as obras de arte realizadas pelos alunos da escola.

· Organizar um panfleto de divulgação sobre o andamento das atividades e registro fotográfico do(a) aluno(a) em processo criativo, apontando o “passo a passo” da produção.

· Organizar um acervo bibliográfico que revele os(as) artistas surpreendentes que compõem o universo de estudantes da Escola de Educação Básica Antonio Gonzaga no ano 2011.


METODOLOGIA:

Primeiro passo: Reunir os alunos e durante 15 minutos, contar uma história, poema ou lenda sobre o Contestado.

Segundo passo: Conversar, ouvir as falas dos alunos, debater sobre os comentários realizados, e permitir que o imaginário de cada um ilustre a história contada.

Terceiro passo: Desenhar em painel de MDF todos os detalhes que forem comentados durante o debate.

Quarto passo: Pintar o quadro criado, secar e envernizar.